quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A ESTÉTICA DE DELEUZE E GUATTARI

VIDA:
• Acontecimento da multiplicidade da produção de fluxos de intensidades
• Potências: heterogênese, produção de diferenças de sentido
• Desejo: processo subjetivo, espontâneo, inconsciente, de diferenciação intensiva
• Subjetividade: nômade, minoritária, rizomática, segue a linha de fuga e desterritorializa-se, tornando-se corpo sem órgãos, por meio de agenciamentos singularizantes

ARTE:
• Ser de sensação
– Bloco de sensações
– Composto de perceptos e afetos
• Matéria que se torna expressiva
• Liberar a vida contida na matéria
• Desfaz a organização das afecções, das percepções e opiniões
• Fabulação (Bergson), Atletismo afetivo (Artaud), Alegoria
• Conjuga elementos vivos: a Casa e o Universo, a territorialização e a desterritorialização

ARTISTA:
• Excede os estados perceptivos e as passagens afetivas do vivido, vidente
• Viu na vida algo demasiadamente grande
• Cria afetos e compõe perceptos do momento
• Singularmente distinto, e indistinto na identidade

OBRA:
• Auto-posição do criado: independência do modelo, autônomo, suficiente
• A duração do material dá eternidade à sensação do momento
• Compostos de sensações: a vibração, o enlace, a abertura
• Percepto é paisagem não humana da natureza, enlace de forças
• Afeto é devir não humano do homem, devir animal, vegetal, mineral

CRIAÇÃO:
• Imanência do plano de composição das sensações ao plano mateiral
• Potência do fundo: gerar zonas de indiscernibilidade
• Qualidades sensíveis puras emergem como traços de expressão

ESTÉTICA:
• Potência de pensamento que excede o regime normal, para além das regras de produção, da arte, considerando sua heterogênese
• Tarefa:
– dar coerência à obra moderna, enquanto alegoria da travessia rumo ao sensível puro
– Levar o artista a ultrapassar a possibilidade de representação, indo ao limite de suas possibilidades criadoras

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